sábado, fevereiro 05, 2005

Carnaval. Uma magia guardada.



O CARNAVAL DO ARLEQUIM ( 1924/25) Joan Miró

Há dias em que pensamos com a alma e com o corpo.
Há dias de magias assumidas.
Há dias em que cumprimos rituais e tiramos a máscara que usamos todos os dias iguais.

Carnaval. Carne vale. Vale sairmos de nós. Vale ser tudo e todos.

Carnaval. Momentos de magias puras, pequenos momentos em que nos travestimos, em que tomamos novas formas e novas cores, trazendo para o exterior fantasmas, poemas ou desejos calados, fechados em gavetinhas por arrumar.
Somos todas as formas, somos a mulher feita de sedução, o palhaço recheado de sonhos, os heróis fantásticos feitos de poderes mágicos, somos o filme visto por dentro dos nossos olhos.
Olho para dentro, olho para mim, visto-me de hipérbole até ao último estalar dos foguetes no céu.
Será apenas na quarta-feira. "Para tudo se acabar"

editado em Mulheres em Chamas

Outras máscaras se seguirão
Comments:
E na quarta-feira, depois da magia do carnaval se ter desvanecido, cantar como o Carlinhos Brown:

"Agora que nós somos dois amantes, cinzas
Agora que o carnaval passou
Agora que nós somos duas partículas
Colombina e Pierrot, samba sou"
 
Goza bem a "carnevale";)
 
Podemos talvez ser tudo isso em qualquer dia do ano. Porquê em dias certos? Beijinhos
 
Concordo plenamente com a Lique, mas há sempre momentos certos para tudo...faces da moeda...
Jinhos e que te divirtas muito por estes dias.
 
Eu cá continuo na minha, francamente não gosto do Carnaval, com estas férias somíticas que não dão para nada, nem sequer para se poder chamar-lhes férias.
Agora isso das máscaras, já me chega aquela que tenho por aqui e as que vou usando todos os dias por outros lados.
 
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