domingo, janeiro 30, 2005
Jorge Palma
Jorge Palma
Uma entrevista ao Jorge Palma.. estava para aí virado
Frágil (I)
Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Frágil
Sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Porquê o Frágil? Porque há dias assim.
E depois há outros dias assim:
Ainda Há Estrelas No Teu Olhar (I)
Sei que estás a sofrer,
Que o teu homem foi-se embora outra vez,
Partiu como um furacão
E tu só pensas no bem que ele te fez...
Tentas dormir
Mas o teu sono parece ter voado com ele
E a noite colou-se às tuas costas,
Tão escura como um pesadelo.
Mas, ouve bem, meu amor:
Não é tarde para sorrires outra vez.
Ainda há estrelas no teu olhar.
E tu, conta lá como foi
Daquela vez que te deitaram abaixo.
Não foi granada nem bala, não...
Foi só a perda de um pequeno tacho.
Pobre de ti
Ficaste a refilar na bicha para um lugar ao sol (pois foi)
Continuas na sombra
E o teu corpo está cada vez mais mole.
Mas, ouve bem, meu irmão:
Não é tarde para sorrires outra vez.
Ainda há estrelas no teu olhar
A ti, conheci-te num bar,
Conversei contigo à beira do rio.
O teu casaco era de peles
Mas nos teus olhos havia frio.
Tu queres ser quem és
Mas o teu velho quer que sejas engenheiro
E tu sentes-te só
Como uma agulha num palheiro.
Ouve lá bem, meu irmão:
Não é tarde para sorrires outra vez.
Ainda há estrelas no teu olhar.

Uma entrevista ao Jorge Palma.. estava para aí virado

Frágil (I)
Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Frágil
Sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Porquê o Frágil? Porque há dias assim.

E depois há outros dias assim:
Ainda Há Estrelas No Teu Olhar (I)
Sei que estás a sofrer,
Que o teu homem foi-se embora outra vez,
Partiu como um furacão
E tu só pensas no bem que ele te fez...
Tentas dormir
Mas o teu sono parece ter voado com ele
E a noite colou-se às tuas costas,
Tão escura como um pesadelo.
Mas, ouve bem, meu amor:
Não é tarde para sorrires outra vez.
Ainda há estrelas no teu olhar.
E tu, conta lá como foi
Daquela vez que te deitaram abaixo.
Não foi granada nem bala, não...
Foi só a perda de um pequeno tacho.
Pobre de ti
Ficaste a refilar na bicha para um lugar ao sol (pois foi)
Continuas na sombra
E o teu corpo está cada vez mais mole.
Mas, ouve bem, meu irmão:
Não é tarde para sorrires outra vez.
Ainda há estrelas no teu olhar
A ti, conheci-te num bar,
Conversei contigo à beira do rio.
O teu casaco era de peles
Mas nos teus olhos havia frio.
Tu queres ser quem és
Mas o teu velho quer que sejas engenheiro
E tu sentes-te só
Como uma agulha num palheiro.
Ouve lá bem, meu irmão:
Não é tarde para sorrires outra vez.
Ainda há estrelas no teu olhar.

quinta-feira, janeiro 27, 2005
Gosto de personagens misteriosas

Gosto de histórias mágicas
Gosto de lendas trágicas
Gosto de homens escondidos num chapéu
Gosto de seduzir dançando com o véu
Gosto de crimes passionais
Gosto de bons malandros e outros que tais
Gosto das vielas escuras ao anoitecer
Gosto da luz do sol a acontecer
Gosto da sombra que deixas nessa imagem
Gosto de sentir a magia da tua aragem
Gosto de imagens sedutoras
Gosto de palavras esclarecedoras
Gosto de rir
Gosto de sonhar
Gosto de partir
Gosto de voltar
Gosto de filmes que me transformam em heroína
Gosto de usar a minha adrenalina
Gosto de rimas e de poetas
Gosto de criadores e de saltimbancos
Gosto de palhaços e de acrobatas
Gosto dos sonhos e de tantas vidas
Gosto. Sem mais rimas

Fotografias do Ognid
quarta-feira, janeiro 26, 2005
Ópera do Malandro

Ópera do Malandro de Chico Buarque
Obra-prima do teatro musical de Chico Buarque estreia em Fevereiro em Portugal numa remontagem sumptuosa.
Os antecedentes:
A ópera do Mendigo de John Gay em 1728, ...Três vinténs de Brecht/Weill em 1928 e a Ópera do Malandro em 1978
Baseada em The Beggar’s Opera, de John Gay - a Ópera dos Três Vinténs de Bertolt Brecht (1898-1956) e de Kurt Weill (1900-1950) -, estreou em Berlim em 1928, contando a derrocada do elegante anti-herói Machead/Mac The Knife, cercado de mendigos, prostitutas, ladrões e vigaristas. Brecht adaptou a peça de Gay, que havia estreado duzentos anos antes na Inglaterra, reforçando o entrelaçamento do gênero refinado com os temas e as situações do submundo.
Chico Buarque, em 1978, declarou que a sua Ópera do Malandro "é um texto novo, em cima da Ópera do Mendigo, com detalhes de Brecht".
domingo, janeiro 23, 2005
Uma surpresa
Cristina Branco.
Canta descalça. Tem na alma o fado, mas traz na mala os mais belos poemas que canta como quem respira, de braço dado com um guitarrista (Custódio Castelo)fantástico.
O último CD chama-se Ulisses
Diz o mito que Ulisses passou por todas as aventuras e intempéries numa viagem que durou dez anos. Cristina Branco chamou à sua mais recente viagem precisamente "Ulisses". Este disco é viragem, é viagem, é aventura, amor, partida, regresso. É o ser português, mas não é um disco de fado.
Ela canta Zeca Afonso, Joni Michell, Vitorino, Camões, Paul Eluard, Fausto, David Maourão Ferreira, com uma voz de cristal. Merece estar nas Coisas que eu gosto. Já está :-)
Deixo-vos este link onde se pode ouvir o Redondo Vocábulo do Zeca e o Navio Triste do Vitorino

Canta descalça. Tem na alma o fado, mas traz na mala os mais belos poemas que canta como quem respira, de braço dado com um guitarrista (Custódio Castelo)fantástico.
O último CD chama-se Ulisses

Diz o mito que Ulisses passou por todas as aventuras e intempéries numa viagem que durou dez anos. Cristina Branco chamou à sua mais recente viagem precisamente "Ulisses". Este disco é viragem, é viagem, é aventura, amor, partida, regresso. É o ser português, mas não é um disco de fado.
Ela canta Zeca Afonso, Joni Michell, Vitorino, Camões, Paul Eluard, Fausto, David Maourão Ferreira, com uma voz de cristal. Merece estar nas Coisas que eu gosto. Já está :-)
Deixo-vos este link onde se pode ouvir o Redondo Vocábulo do Zeca e o Navio Triste do Vitorino
segunda-feira, janeiro 17, 2005
Chegar e Ficar...
Gosto de Ilhas. Gosto desta Ilha. Onde cheguei em dias de Bruma.
S. Miguel, onde a magia se confunde com o desejo.
foto da Lolita
Ilhas de Bruma
E depois é só a magia que a bruma esconde
e antes foram os sorrisos das gentes das ilhas
e antes foram as postas de tubarão que se deixa comer encantado
e antes foram tantos arco íris que quase davam para exportação
e antes foram o azul e o verde e o negro do basalto
e antes foi o calor da terra que quer explodir em ondas de desejo
e depois é a cantiga dolente em voz cristalina
das filhas das ilhas de bruma
onde as gaivotas vêm beijar a terra
e depois é o aroma que nos envolve
e depois é a magia que nos transporta para outros mundos
e depois é a saudade de quem ainda não partiu
e depois é este mar que nos separa e nos une
para sempre
ilhas de bruma, ilhas de paixão
morro sempre no calor da bruma
renasço no silêncio da minha solidão.
editado em Mulheres em Chamas
Dedicado à Blue plena de talento e ternura e que vive numa Ilha de Paixão, rodeada de azul.
S. Miguel, onde a magia se confunde com o desejo.

foto da Lolita
Ilhas de Bruma
E depois é só a magia que a bruma esconde
e antes foram os sorrisos das gentes das ilhas
e antes foram as postas de tubarão que se deixa comer encantado
e antes foram tantos arco íris que quase davam para exportação
e antes foram o azul e o verde e o negro do basalto
e antes foi o calor da terra que quer explodir em ondas de desejo
e depois é a cantiga dolente em voz cristalina
das filhas das ilhas de bruma
onde as gaivotas vêm beijar a terra
e depois é o aroma que nos envolve
e depois é a magia que nos transporta para outros mundos
e depois é a saudade de quem ainda não partiu
e depois é este mar que nos separa e nos une
para sempre
ilhas de bruma, ilhas de paixão
morro sempre no calor da bruma
renasço no silêncio da minha solidão.
editado em Mulheres em Chamas
Dedicado à Blue plena de talento e ternura e que vive numa Ilha de Paixão, rodeada de azul.
domingo, janeiro 16, 2005
Partir
Partir para sul, para norte, partir de mim, partir em demandas.
Partir à procura das saudades de mim nos locais que deixei.
Viajar no tempo. Em linha recta. Em direcção à luz.
Viajar de carro, de barco, de avião.
Ou nas asas do desejo.
fotos da Lolita
Partir à procura das saudades de mim nos locais que deixei.
Viajar no tempo. Em linha recta. Em direcção à luz.
Viajar de carro, de barco, de avião.
Ou nas asas do desejo.



fotos da Lolita
sexta-feira, janeiro 14, 2005
Mulheres Geniais I
Dei a este post o número I. Porque são tantas...
De corpo Inteiro
Dor e PaixãoFrida Kahlo (1907-1954)
Há, em todos os auto-retratos de Kahlo, a "procura de uma sexologia, cartografia sexual, como se fossem uma espécie de mapa". Todo o trabalho de Frida é "um impulso" e ela impõe-nos "o seu estado de apelação sexual". A sua pintura é "muito explícita", os quadros "são sempre impulsos amorosos violentos" - "ela faz questão de ser provocadora".
Albuquerque Mendes, pintor
A Coluna Partida
Auto retrato, dedicado ao seu médico e melhor amigo
O Abraço amoroso entre o Universo, a Terra, Eu, o Diego e o Senhor Xólotl
De corpo Inteiro

Dor e PaixãoFrida Kahlo (1907-1954)
Há, em todos os auto-retratos de Kahlo, a "procura de uma sexologia, cartografia sexual, como se fossem uma espécie de mapa". Todo o trabalho de Frida é "um impulso" e ela impõe-nos "o seu estado de apelação sexual". A sua pintura é "muito explícita", os quadros "são sempre impulsos amorosos violentos" - "ela faz questão de ser provocadora".
Albuquerque Mendes, pintor

A Coluna Partida

Auto retrato, dedicado ao seu médico e melhor amigo

O Abraço amoroso entre o Universo, a Terra, Eu, o Diego e o Senhor Xólotl
segunda-feira, janeiro 10, 2005
Galiza
"Tal coma as nubes
que leva o vento,
i agora asombran, i agora alegran
os espacios inmensos do ceo,
así as ideas
loucas que eu teño,
as imaxes de múltiples formas
de estranas feituras, de cores incertos,
agora asombran,
agora acraran,
o fondo sin fondo do meu pensamento."
Rosalia de Castro
Gosto do ar, da luz, do frio, dos sorrisos de quem passa, das conversas com os velhotes de boinas, dos fins de tarde de passeio pelas ruas cheias de vida. Santiago de Compostela. Um dia, irei em peregrinação. Por agora, vou indo só em busca de mim.
fotos da Lolita with a litle help from my friend
que leva o vento,
i agora asombran, i agora alegran
os espacios inmensos do ceo,
así as ideas
loucas que eu teño,
as imaxes de múltiples formas
de estranas feituras, de cores incertos,
agora asombran,
agora acraran,
o fondo sin fondo do meu pensamento."
Rosalia de Castro


Gosto do ar, da luz, do frio, dos sorrisos de quem passa, das conversas com os velhotes de boinas, dos fins de tarde de passeio pelas ruas cheias de vida. Santiago de Compostela. Um dia, irei em peregrinação. Por agora, vou indo só em busca de mim.

fotos da Lolita with a litle help from my friend
sábado, janeiro 08, 2005
Grandes Encontros
Gosto da sensação do antes. de ficar assim quieta à espera que a pessoa chegue.
como ontem. como assim como quem diz, estou aqui na Foz. vens ter comigo? como ouvir assim, eu até tinha aulas, mas até posso faltar...
Como ter outra vez 18 anos e fazer gazeta às aulas à sexta-feira, porque a luz do dia convida aos sorrisos amigos e eu quero tanto ver as tuas cores sem ser através da lente da máquina fotográfica...
E depois, em contra luz, dar-te um abraço pela primeira vez e sentir que afinal somos inteiras, cabeça, olhos, mãos, pernas, iguais no contorno, e só nos pintaram de cores diferentes e sorrimos e damos mais um abraço.
Gosto de estar. assim. como uma amiga tão querida.
quando voltas? um dia destes, já tenho saudades. quando vais lá? para breve, muito breve, ficas em minha casa, não te esqueças, quando o meu livro sair, fazes as fotos, prometo, fica bem, vai bem.
fazia-nos falta mais tempo, falta sempre tempo para quem gostamos tanto.
Gosto de trazer comigo um bocadinho da minha amiga. e de me deixar lá também.
(Em segredo.. a minha amiga é esta pessoa linda que faz coisas fantásticas como esta)
Marília Campos
como ontem. como assim como quem diz, estou aqui na Foz. vens ter comigo? como ouvir assim, eu até tinha aulas, mas até posso faltar...
Como ter outra vez 18 anos e fazer gazeta às aulas à sexta-feira, porque a luz do dia convida aos sorrisos amigos e eu quero tanto ver as tuas cores sem ser através da lente da máquina fotográfica...
E depois, em contra luz, dar-te um abraço pela primeira vez e sentir que afinal somos inteiras, cabeça, olhos, mãos, pernas, iguais no contorno, e só nos pintaram de cores diferentes e sorrimos e damos mais um abraço.
Gosto de estar. assim. como uma amiga tão querida.

quando voltas? um dia destes, já tenho saudades. quando vais lá? para breve, muito breve, ficas em minha casa, não te esqueças, quando o meu livro sair, fazes as fotos, prometo, fica bem, vai bem.
fazia-nos falta mais tempo, falta sempre tempo para quem gostamos tanto.
Gosto de trazer comigo um bocadinho da minha amiga. e de me deixar lá também.
(Em segredo.. a minha amiga é esta pessoa linda que faz coisas fantásticas como esta)

Marília Campos
terça-feira, janeiro 04, 2005
Barcos e Abismos de Azul
Nem sempre as palavras navegam.
Agora estão frias paradas no cais.
No inverno as palavras desencantam
nem sedução, nem carícias de delíro e ilusão
hoje embebedo-me de azul
até ao orgasmo final
até ao abismo
fotos da Lolita
Agora estão frias paradas no cais.
No inverno as palavras desencantam
nem sedução, nem carícias de delíro e ilusão
hoje embebedo-me de azul

até ao orgasmo final

até ao abismo

fotos da Lolita
sábado, janeiro 01, 2005
Palhaços
Aplaudiremos no fim. De pé, se for o caso.
Já estivemos em silêncio tempo demais, imóveis, a assistir ao espectáculo das vidas que saem do circo de três pistas.
Os olhares dos espectadores tornam-se danças, malabarismos, somos participantes
do número que terminará em triplo salto...
Somos artistas em piruetas, saltamos pelo centro dos anéis de fumo
que cuspimos depois do cigarro, com desdém, sem conhecermos a presença dos outros
que de tão real, dói como as reguadas nas mãos...
Dói, como o surrealismo que foi a nossa escola.
Loucos.. somos todos nós, nos sonhos que inventamos.
Sãos.. seremos todos os dias nas manhãs que nos empurram para o azul dos dias.
Tu poeta, palhaço das nossas vidas, estarás sempre só
no teu desespero da tua cama solitária,
povoada de memórias de terras e cores quentes....
Mas estarás sempre acompanhado pelos sons que invadem o azul dos dos meus dias.
ouve-se ao longe Leonard Cohen
In My Secret Life
editado em Mulheres em Chamas
As Fotografias são do Efe, só porque eu lhe pedi.. Olha lá, tens aí palhaços? E ele disse.. Tenho, mas são palhaços verdadeiros, são tristes, queres assim? E eu disse-lhe... Eu gosto de palhaços verdadeiros. Como eu.
Já estivemos em silêncio tempo demais, imóveis, a assistir ao espectáculo das vidas que saem do circo de três pistas.
Os olhares dos espectadores tornam-se danças, malabarismos, somos participantes
do número que terminará em triplo salto...
Somos artistas em piruetas, saltamos pelo centro dos anéis de fumo
que cuspimos depois do cigarro, com desdém, sem conhecermos a presença dos outros
que de tão real, dói como as reguadas nas mãos...
Dói, como o surrealismo que foi a nossa escola.
Loucos.. somos todos nós, nos sonhos que inventamos.
Sãos.. seremos todos os dias nas manhãs que nos empurram para o azul dos dias.
Tu poeta, palhaço das nossas vidas, estarás sempre só
no teu desespero da tua cama solitária,
povoada de memórias de terras e cores quentes....
Mas estarás sempre acompanhado pelos sons que invadem o azul dos dos meus dias.
ouve-se ao longe Leonard Cohen
In My Secret Life
editado em Mulheres em Chamas



As Fotografias são do Efe, só porque eu lhe pedi.. Olha lá, tens aí palhaços? E ele disse.. Tenho, mas são palhaços verdadeiros, são tristes, queres assim? E eu disse-lhe... Eu gosto de palhaços verdadeiros. Como eu.